Cuidado de enfermagem no incentivo ao aleitamento materno exclusivo durante o pré-natal: Percepção de puérperas.
PDF (English)
PDF

Palavras-chave

Aleitamento materno
Cuidado Pré-natal
Período pós-parto
Pesquisa qualitativa.

Como Citar

Ferreira Junior, A. R., Rocha, F. A. A., Souza, M. T. A., Fontenele, F. M. C., Cavalcante, L. P. L., & Vasconcelos, L. C. A. (2016). Cuidado de enfermagem no incentivo ao aleitamento materno exclusivo durante o pré-natal: Percepção de puérperas. Tempus – Actas De Saúde Coletiva, 10(3), Pág. 19–29. https://doi.org/10.18569/tempus.v10i3.1846

Resumo

O estudo tem como objetivo investigar a percepção das puérperas sobre o cuidado de enfermagem prestado no pré-natal com foco no incentivo ao aleitamento materno exclusivo. O local do estudo foi um hospital de referência da região norte do estado do Ceará. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, optou-se por uma abordagem qualitativa do tipo descritiva-exploratória, com aplicação de entrevista semiestruturada à 15 puérperas. A investigação foi realizada durante o período de agosto e setembro de 2013 e a discussão dos resultados seguiu os passos da análise temática de Minayo (2010). Os achados apontaram que existe um conhecimento natural sobre aleitamento materno exclusivo por parte das puérperas, mas que ainda existem dúvidas acerca deste tema. Percebeu-se que são poucas as orientações oferecidas sobre o aleitamento materno durante a consulta de pré-natal, e que na percepção e no conhecimento das puérperas a equipe acaba deixando algumas lacunas nestas orientações. Foi constatado que as puérperas reconhecem a importância das informações recebidas na realização da consulta de pré-natal e que estas mesmas são de grande valia para elas. Os depoimentos contribuíram para promover a reflexão sobre o trabalho oferecido, e quanto a futuras mudanças nos cuidados prestadas pela equipe de enfermagem nas consultas de pré-natal.
https://doi.org/10.18569/tempus.v10i3.1846
PDF (English)
PDF

Referências

United Nations Children’s Fund. Improving Child Nutrition. The achievable imperative for global progress. New York - USA: UNICEF, 2013.

Ministério da Saúde(BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Aleitamento materno, distribuição de fórmulas infantis em estabelecimentos de saúde e a legislação. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

World Health Organization. The International code of marketing of breast-milk substitutes. Frequently asked questions. Geneva: WHO, 2008.

Ministério da Saúde(BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Rede Amamenta Brasil: os primeiros passos (2007–2010. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Flesch TR. Aleitamento materno: fatores determinantes em sua prática. 2010. 114 f. Monografia (Conclusão do Curso de Enfermagem) - Feevale, Novo Hamburgo-RS: 2010. Disponível em: <http://ged.feevale.br/bibvirtual/Monografia/MonografiaTaisFlesch.pdf>.

Frota MA, Aderaldo NNS, Silveira VG, Rolim KMC, Martins MC. O reflexo da orientação na prática do aleitamento materno. Cogitare Enfermagem. 2008; 3(3), 403-9.

Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Franceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010; 20(1), 261-8.

Junges CF, Ressel LB, Budó MLB, Padoin, SMM, Hoffmann IC, Sehnem GD. Percepções de puérperas quanto aos fatores que influenciam o aleitamento materno. Rev Gaúcha Enferm. 2010; 31(2):343-50.

Calegari DP. Prevalência de aleitamento materno exclusivo em crianças com cinco meses acompanhadas em UBS [Especialização]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Campus Universitário, 2009.

Amorim M, Andrade ER. A atuação do enfermeiro no PSF sobre aleitamento materno. Revistas Perspectivas online, Rio de Janeiro; 2009(jan-mar); 3(9), 90-110. Disponível em: <http://www.perspectivasonline.com.br/ edicao.php?&Numero=9>.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: 12ª ed. Hucitec, 2010.

Fontanella BJB, Luchesi BM, Saidel MGB, Ricas J, Turato ER, Melo DG. Amostragem em pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturação teórica. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2011, 27(2):389-394.

Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2012.

Ministério da Saúde(BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

Toma TS, Rea MF. Benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança: um ensaio sobre as evidências. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24 Sup 2:S235-S246, 2008.

Victora CG, Horta BL, Mola CL, Quevedo L, Pinheiro RT, Gigante DP, Gonçalves H, Barros FC. Association between breastfeeding and intelligence, educational attainment, and income at 30 years of age: a prospective birth cohort study from Brazil. Lancet Glob Health. 2015; 3,199–205.

Antunes LS, Antunes LAA, Corvino MPF, Maia LC. Amamentação natural como fonte de prevenção em saúde. Ciênc. Saúde coletiva. 2008; 13(1), 103-09.

Freitas GL, Joventino ES, Aquino PS, Pinheiro AKB. Avaliação do conhecimento de gestantes acerca da amamentação. Rev. Min. Enferm.; 2008 (out-dez), 12(4), 461-8.

Ferreira GR, D’Artibale EF, Bercini LO. Influência da prorrogação da licença maternidade para seis meses na duração do aleitamento materno exclusivo. Rev Min Enferm. 2013(abr/jun); 17(2), 398-404.

Shimoda GT, Aragaki IMM, Sousa CA, Silva IA. Associação entre persistência de lesão de mamilos e condições de aleitamento materno. Rev Min Enferm. 2014 (jan-mar), 18(1), 68-7.

Almeida NAM, Fernandes AG, Araújo CG. Aleitamento materno: uma abordagem sobre o papel do enfermeiro no pós-parto. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2004; 6(3), 358-67.

Fonseca-Machado MO, Haas VJ, Stefanello J, Nakano AMS, Gomez-Sponholz F. Aleitamento materno: conhecimento e prática. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo: 2012; 46(4), 809-15.